Saúde

Mudanças na entrega de novos leitos da Santa Casa

Após redução de demanda e atraso na entrega, metade das vagas previstas não será mais utilizada pela retaguarda ao Pronto-Socorro

Carlos Queiroz -

Ainda no mês de agosto, 30 novos leitos foram anunciados para a Santa Casa de Misericórdia com o objetivo de auxiliar na redução da superlotação do Pronto-Socorro de Pelotas (PSP). Metade foi entregue no fim do mês e, a outra metade, tinha a entrega prevista para as primeiras semanas de setembro. No entanto, a liberação das 15 vagas restantes não se concretizou.

Neste mesmo período, a Secretaria relata que o PSP registrou redução de demanda e, diante disso, na última segunda-feira, foi informado à Santa Casa que não há mais necessidade dos leitos faltantes. "Considerando que já diminuiu a demanda do PS, nós formalizamos que não precisamos mais dos leitos que não foram abertos. Como eles estão contratados até o final de outubro, se fossem abrir, seria só por mais 30 dias e a gente informou que já não tem mais essa necessidade, até por uma questão de economia", explica a secretária de Saúde, Roberta Paganini.

A direção da Santa Casa também comenta a situação e afirma que trabalhou intensamente para abrir os leitos com segurança, remanejando recursos internos para viabilizar a abertura imediata. A instituição relata, ainda, que a previsão de abertura dos leitos restantes seria para as semanas seguintes, mas que o andamento gradativo se deu pela complexidade de lidar com vidas e viabilizar a estrutura dos leitos, que dependem de uma série de fatores. A direção também ressalta que, até o momento, 15 leitos estão ativos e à disposição da comunidade.

Demandas do PSP reduziram
Segundo Roberta, o fim do inverno e o funcionamento dos leitos já entregues contribuíram para a redução da lotação do Pronto-Socorro. O município segue contando, até o fim de outubro, com 27 vagas de retaguarda: 15 entregues pela Santa Casa e 12 que já vêm sendo utilizados desde julho no Hospital Universitário São Francisco de Paula da Universidade Católica de Pelotas (HUSFP- UCPel).

Roberta reforça que os leitos disponibilizados pelos hospitais foram importantes para desafogar os atendimentos. "Ao todo seriam 42, e a gente teve 27, mas foi o suficiente e eles cumpriram o que precisavam. Esses leitos certamente foram e ainda serão uma retaguarda importante durante o período em que estiverem disponíveis".

O relatório deste mês do PSP aponta, também, uma redução do tempo de espera por leitos na instituição em relação aos últimos meses. Em setembro, a média foi de 1,9 dia de espera para leitos clínicos e 0,56 dia para leitos de UTI/UCTI.

 

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